Estejam convidados a conhecer e adquirir as obras mais importantes que existem em meio a teoria acadêmico-científica moderna, obras de valor verdadeiramente incalculável para a sociedade humana nestes novos tempos contemporâneos!!











ARTIGO

A melhor estratégia de ação e a matéria escolar mais privilegiada para desenvolver no alunado a consciência da coletividade.


Os tempos atuais trazem a importância de práticas diferenciadas pelas escolas e, assim, tentar atender as necessidades sociais contemporâneas. Deste modo, este trabalho visa discutir qual a melhor estratégia de ação e ao mesmo tempo, qual a matéria escolar mais privilegiada para desenvolver no alunado a consciência da coletividade.

Individualismo

Para a comunidade humana se constituir organizada precisará superar o egocentrismo. Conquistar a individualidade é importante. Porém, se torna imperativo ultrapassar a condição presente que tem o individualismo como centro em prol de atingir uma condição descentralizadora, vivendo de forma cooperativa, onde o individual nunca superará a coletividade.
Inumeráveis episódios confirmam que vivemos bem mais de forma individualista do que no coletivismo. A maioria de nós, por exemplo, atravessou a escolarização do ensino básico (onze anos) convivendo de forma isolada nas carteiras das salas de aula, sendo verdadeiramente adestrados para atuarmos sozinhos. Na maioria das vezes, as atividades disciplinares se consistiam, e tal fato ainda persiste em muitos lugares, em tarefas que deveríamos executar sem o auxílio dos companheiros e, muitas das vezes, as poucas atividades coletivas não tinham a mínima relevância para o social.

As solitárias

Nas avaliações as punições mais rigorosas incidiam sobre os estudantes mais conversadores. Os bancos escolares, frequentemente, representavam autenticas “solitárias”, construídas com o intuito de evitar diálogos. Falar e se mexer não era permitido. No entanto, devemos lembrar que para aprender uma criança precisa ser tratada como o que ela é, ou seja, uma criança. Isso significa admitir o seu direito ao ambiente indispensável do movimentar-se.
Uma proposta educativa libertadora não pode compactuar com o isolamento de alunos apenas aos pequenos espaços de suas carteiras. O movimentar-se é indispensável, uma vez que, promove inúmeros benefícios e também um relacionamento direto entre as pessoas.

Fora da escola

Esse adestramento para uma vida particular e/ou individual se prolonga também fora da escola, através de um tempo ocioso em frente da TV e/ou computadores, onde a relação com as pessoas é sobrepujada por esses meios tecnológicos de multimídia.

Ensinar para a coletividade

Atualmente um conjunto de problemas (desemprego, a fome, e muitos outros) nos desafia, e atuações de individualismo jamais os solucionarão. Assim, o educador comprometido e apreensivo com o destino do ser humano, precisa centralizar seu empenho para que a educação trilhe na direção de ensinar para a agregação e não a separação.
Nós fomos adestrados a raciocinar e atuar individualmente e os problemas mais críticos hoje em dia, demandam raciocínios e atuações norteadas para a sociedade. A extrema valorização da individualização nos traz muitos problemas e a dificuldade de criar habilidades de raciocinar de forma coletiva e assim satisfazer as atuais dificuldades contemporâneas. Deste modo, “todas” as matérias curriculares devem indicar saídas no sentido do viver em sociedade.

Cooperação

As disciplinas precisam determinar seus objetivos. Porém, devem estar delimitados em objetivos superiores e gerais, desenvolvendo o sentido da cooperação. Assim, além dos objetivos que são específicos e correspondentes a cada domínio disciplinar, é preciso também que os mesmos estejam delimitados por propósitos superiores e gerais. Ou seja, propósitos definidos entre todas as matérias da escola, em busca de um objetivo comum.
A acumulação desmedida do patrimônio para si próprio está aniquilando o planeta e o conhecimento no sentido de sensibilizar para superar esse fato se torna imprescindível nos dias de hoje.

A Educação Física

Desenvolver a pessoa num ambiente humano (sociocultural) precisa ser o propósito central das disciplinas escolares. Deste modo, torna-se imperativo a valorização das atividades coletivas e, nesse sentido, a Educação Física, possui como recursos o privilégio dos jogos, considerado atualmente como uma preparação para o viver em sociedade. No entanto, a Educação Física precisa evitar o modelo que se faz presente nas outras disciplinas no sentido de ser apenas transferidoras de conhecimentos, tendo seu foco na avaliação quantitativa e não qualitativa, pois, se isso acontecer às consequências em relação a esse campo de conhecimento específico será tão catastrófico quanto a maioria das outras áreas. Ou seja, é essencial não reproduzir os enganos das outras matérias.
Portanto, a Educação Física deve interferir muito mais no desenvolvimento de saberes do que transmissora de conhecimentos.
A finalidade das matérias escolares é o de educar para pensar e agir para a vida em comunidade. Ensinar para a individualidade é importante. Porém, não deve ser o foco.

Resistência a discussões

Há um atual consenso quanto à definição dos conteúdos da Educação Física em jogos, esportes, danças, ginásticas e lutas que, contribuem para edificação de uma identidade nessa área. Todavia, entendemos tal consenso tanto quanto apressado, produto de uma verdadeira resistência a discussões e, nesse sentido, ainda são necessárias muitas pesquisas e debates. Sobre o “jogo”, por exemplo, ainda muito pouco se conhece.

Autonomia

O propósito das disciplinas curriculares e também da Educação Física precisa ser o de ensinar para a cidadania, onde a coletivismo não seja subjugado pelo individualismo e o intelecto não se reduza ao conhecimento de cálculos ou proferir dialetos. O saber ensinado por todas as especialidades é importante, entretanto, são complementos de uma concepção maior, para a independência e/ou autonomia, uma vez que, as vivências da infância e adolescência influenciarão o futuro enquanto adulto.

Conclusões

Os problemas atuais exigem a habilidade de atuações para o grupal e não para a individualidade. Portanto, se torna imperativo que as matérias escolares tenham como foco atividades em grupos, envolvendo os alunos coletivamente sempre que possível e, assim preparar e educar para a totalidade e/ou o viver em sociedade. A prática de tarefas coletivas (com o outro) é o melhor meio para desenvolver um adulto consciente da união grupal.
Deste modo, a educação precisa direcionar todos os esforços na direção de ensinar para o conjunto e/ou o social. Nesse sentido, a Educação Física é a ciência mais privilegiada para desenvolver no alunado a consciência para o social, já que, através dos jogos pode-se desenvolver a coletividade com muito mais facilidade, principalmente nestes dias em que os problemas atuais exigem pensamentos e ações voltadas para o coletivo. Portanto, não tem sentido o isolamento de alunos em carteiras e desejar depois que eles sejam bons cidadãos.


Bibliográficas


FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1992.

FREIRE, J. B. De corpo e alma. São Paulo: Summus, 1989.

FREIRE, J.B., SCAGLIA, A.J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

HILDEBRANT, R.; LANGIN, G.R. Concepções abertas no ensino da educação física. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1986.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Estejam convidados a conhecer a “Pedagogia de Dinâmicas de Grupo para Sala de Aula”
Vídeo sobre:


Autor: Dailton Sidnei Pichinin
Professor Pesquisador Científico.
São José do Rio Preto SP
consultoriadetcc@gmail.com
paraisomonografias@gmail.com

Atuando como docente diretamente em Instituições de ensino públicas e privadas desde o ano de 1997, a partir de 2011 atuando enquanto Professor Pesquisador Científico, ministrante e elaborador de cursos (disponíveis online), possuindo múltiplas obras publicadas na área educacional.

Dentre os principais trabalhos de sua criação e autoria estão o desenvolvimento de metodologias didático-metodológicas pioneiras e inovadoras de suma e fundamental importância para o campo educacional (como, a “Pedagogia da Cultura Corporal Lúdica” e a “Pedagogia de Dinâmicas de Grupo para Sala de Aula”) e, consequentemente, para a sociedade como um todo, além de atuar com produção de conhecimentos acadêmico-científicos, consultoria e orientação em trabalhos monográficos e dissertativos (Áreas de Humanas, Exatas e Biológicas), além de Perito Grafotécnico, Investigador de Usucapião e Avaliador de Móveis.

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