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ARTIGO

Organização sequencial dos conteúdos disciplinares da escola em meio uma série e outra


As matérias escolares devem se responsabilizar pelo desenvolvimento integral do estudante. A realização das tarefas, a edificação constante do conhecimento e o relacionamento entre professor e aluno é que irá responder pela realização básica de todo o projeto disciplinar.
Esse trabalho visa esclarecer como deve ser firmada a organização seqüencial dos conteúdos disciplinares da escola em meio uma série e outra, para respeitar o próprio desenvolvimento do alunado.

Idade

A idade proporciona algumas características peculiares com relação ao desenvolvimento integral (motor, psicológico e social). Apesar de não ser admitida como um limitador dos mais confiáveis, precisa ser considerada, e logicamente, ao mesmo tempo, deve ser respeitado às diferenças individuais de cada aluno. Pois, ter uma idade pode não significar, possuir as mesmas características dessa mesma fase. Porém, poderá estar cursando numa mesma série. Assim, para respeitar as diferenças individuais de ritmos e expressões as tarefas curriculares precisam se apresentar de modo flexível para facilitar a inclusão. Ou seja, devem-se propor atividades abertas, permitindo o desenvolvimento de todos, e de forma individual.

Meio cultural

O ser humano nasceu para aprender. Não somos guiados pelo instinto natural, mas pelo conhecimento que construímos e/ou acumulamos ao longo da vida. Nosso aprendizado acontece no seio cultural, principalmente na mocidade, e perdurará por toda a vida. Deste modo, a instrução nos é uma condição essencial. Já que, nosso meio sociocultural está sujeito a alterações constantes e precisamos para conviver nesse mundo estar em constante aprendizagem.
Nosso meio cultural está em constante mutação, e para vivermos nele precisamos aprender constantemente, até o fim dos nossos dias.

CORPO INTEIRO

Nós humanos não existimos de forma particularizada (motor, psicológico e social), um adolescente, por exemplo, é um jovem pura e completamente. Devido a essa fragmentação, instruímos componentes, e não um todo corporal (corpo inteiro e/ou integral). O resultado real desse processo se manifesta de forma catastrófica, e conseqüentemente, o pensar e o vocabulário constituem uma cilada que não se escapa.

Organização curricular

Na escolarização, em meio uma série escolar e outra, não haverá diferenças intensas. Na primeira série, por exemplo, haverá descobrimentos, e na segunda série afirmações gerais (corpo inteiro), devido a um evidente amadurecimento do estudante. Assim, o aluno garantirá suas competências e habilidades (motor, psicológico e social). Ou seja, as mudanças precisarão de um espaço de tempo para ser observável. Posteriormente, serão consolidadas para serem usadas em novas realizações e construções.
As características do educando nesse período, não apresentam grandes mudanças. As competências e habilidades apropriadas anteriormente serão aprimoradas e concretizadas e/ou consolidadas. Na verdade, a grande diferença se deve ao fato de que certos alunos apresentaram características mais e/ou menos desenvolvidas do que outros, devido aos diversos níveis de desenvolvimento. Ou seja, alguns se desenvolvem mais cedo, enquanto outros mais tardiamente. Assim sendo, comumente um educador se deparará em uma mesma sala de aula com individualidades em estágios mais avançados do que outros. Vale ressaltar, que não se observa grandes alterações, apenas um aumento de desempenho.

Conclusões

Por fim, na organização do currículo e no planejamento diário do professor, não deverá haver grandes mudanças entre uma determinada série e outra. Na prática, a ação precisa se dar do seguinte modo: O aluno da primeira série deverá vivenciar descobertas e na segunda série, esses descobrimentos serão afirmados, respeitando certa maturidade. Nesse entremeio as competências e habilidades serão concretizadas. Na terceira série, um novo ciclo de descobertas terá inicio, para na quarta série se efetivar novamente uma afirmação. Esse processo deve seguir assim sucessivamente, em meio às outras séries. Vale ressaltar, que ao ensinar se devem levar em conta todos os campos do corpo inteiro e/ou integral (motor, psicológico e social).


Bibliográficas


1. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo Scipione, 1992.

2. FREIRE, J. B. De corpo e alma. São Paulo: Summus, 1989.


3. FREIRE, J.B., SCAGLIA, A.J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

4. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.


Autor: Dailton Sidnei Pichinin
Professor Pesquisador Científico.
São José do Rio Preto SP
consultoriadetcc@gmail.com

Atuando como docente diretamente em Instituições de ensino públicas e privadas desde o ano de 1997, a partir de 2011 atuando enquanto Professor Pesquisador Científico, ministrante e elaborador de cursos (disponíveis online), possuindo múltiplas obras publicadas na área educacional.

Dentre os principais trabalhos de sua criação e autoria estão o desenvolvimento de metodologias didático-metodológicas pioneiras e inovadoras de suma e fundamental importância para o campo educacional (como, a “Pedagogia da Cultura Corporal Lúdica” e a “Pedagogia de Dinâmicas de Grupo para Sala de Aula”) e, consequentemente, para a sociedade como um todo, além de atuar com produção de conhecimentos acadêmico-científicos, consultoria e orientação em trabalhos monográficos e dissertativos (Áreas de Humanas, Exatas e Biológicas), além de Perito Grafotécnico, Investigador de Usucapião e Avaliador de Móveis.

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